A matéria é tradução de uma reportagem do New York Times que usa o termo "parent", não é sobre pais enquanto figura paterna masculina. A materia trata do medo desses pais norte-americanos de os filhos não estarem preparados o sificenete para o mercado de trabalho no futuro....
minha pesquisa acadêmica é em literatura, mas minha hipótese se aplica a qualquer esfera: há um limite de permissividade concedido pelo patriarcado para simular aliança, e ele chegou.
isso e tbm não só isso, o ditado africano "precisa de uma vila para criar uma criança" e verdadeiro, antigamente toda uma "vila" ajudava na criação, pais, avós, tios e etc, hj em dia, os pais criam em um apartamento de 40 m², sem ajuda, com o capitalismo te afogando.
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Um ponto é que a ideia do homem como provedor não só é ainda hegemônica como (por consequência) as estruturas de trabalho e de suporte social não são pensadas e punem os homens que fazem o caminho da dupla jornada.
O que quero dizer é que existem punições específicas para os homens.
E, por haver punções específicas, é pouco saudável reduzir a questão a um schadenfreude, porque aí caímos no erro de silenciar como a questão do machismo estrutural é um problema sistêmico com consequências punitivas específicas. É bastante difícil discutir saúde mental masculina muito por isso.
Isso aí é a Globo tendo urticária com expansão de direito trabalhista, como sempre.
Estão rolando diversos movimentos pelo mundo para que seja vantajoso ter filho, aumento da licença paternidade é um deles.
Na Inglaterra, estão colocando bebês em estátuas como protesto nesse sentido.
Mulheres (cis ou não) nascem já lutando contra tudo, seja o próprio corpo ou a sociedade, já os homens precisam inventar os próprios problemas pra se sentirem especiais
quando eu cito a semiótica, me refiro à intenção desta imagem, com essa manchete, que foi uma escolha editorial. Tanto que mudaram a imagem e a manchete depois da repercussão negativa.
Dito isto, EU, que tive esta impressão por ter feito somente uma "leitura global" ... Não fui a fundo de nada nem tou defendendo nada, os pais que se fodam por estarem de mimimi por serem cobrados como as mães.
Acho que é um "lost in translation". Como é uma matéria do NY Times traduzida, imagino que o termo original seja 'parents'. Li a matéria e o foco é no tempo gasto nas atividades das crianças e a autocobranca por conta de Instagram (comparação). Só tem 2 parágrafos sobre as diferenças homem/mulher.
A verdade concreta é que se toda Nação fosse a Finlândia, aonde a maternidade e infância tem otimizado apoio e proteção governamental e social, a saúde e educação são de excelência e gratuitas, a construção social da "família de comercial de margarina" enquanto felicidade fake iria a falência total.
estão se sentindo como meia mãe e já arregando é foda (ninguém deveria se sentir assim, na verdade, mas enquanto mães seguem sobrecarregadas até o talo, os pais que se fodam
Comments
Que baita matéria, não é mesmo?!
esse redimensionamento seria continuar delegando pra mãe, é isso?
QUE PIADA! Gente, acabou o "grande" jornalismo brasileiro mesmo, acabou
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O indivíduo fazendo a prova:
O que quero dizer é que existem punições específicas para os homens.
O homem está descobrindo o que é ser PAI presente
Estão rolando diversos movimentos pelo mundo para que seja vantajoso ter filho, aumento da licença paternidade é um deles.
Na Inglaterra, estão colocando bebês em estátuas como protesto nesse sentido.
Na hora de revirar os olhinhos eles não pensaram nisso
Não "pais" = parte masculina de um casal, só que no plural.
Disxelia atacou aqui.
Por isto disse que fiz "leitura global".
Passei o olho e a disxelia fez o resto.
Yo...
Bombadill, agora que vi, você usavae/mesmo nome no Twitter?
Se sim.
Eu sou o cara que viu Bacurau, logo, não sou branco.
(Se essa piada fez sentido pra você, era tu mesmo)
Você tem razão em tudo.
Dito isto, EU, que tive esta impressão por ter feito somente uma "leitura global" ... Não fui a fundo de nada nem tou defendendo nada, os pais que se fodam por estarem de mimimi por serem cobrados como as mães.
https://oglobo.globo.com/saude/noticia/2024/09/17/exaustos-esgotados-como-a-autocobranca-de-serem-mais-presentes-com-os-filhos-tem-afetado-a-saude-mental-dos-pais.ghtml
Parece quando um Zé veio me dizer que tava de babá dos próprios filhos. Pulaquerapil, viu.