Hoje aconteceu no Sol mais uma explosão (ou flare), mas essa foi a mais intensa desde setembro de 2017. O flare é esse brilho maior quase no meio do Sol, registrado em ultravioleta pelo satélite SDO da NASA
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Explosões solares são classificadas pela sua intensidade da emissão em raios-X, registradas pelo satélite GOES da NOAA, usando uma escala A, B, C, M e X (em ordem crescente de intensidade). Esta de hoje foi uma X-9.
Essa radiação chega na Terra mas nada para se preocupar: praticamente toda a radiação é absorvida nas altas camadas da atmosfera da Terra, então nenhum perigo para a saúde! Mas a alteração na alta atmosfera pode causar falhas em comunicações de rádio de longa distância e atrapalhar sinais de GPS
se um flare vai acompanhado de uma ejeção de massa coronal, e esta vir na direção da Terra, pode ter outros efeitos: formação de auroras, e mais distúrbios no campo geomagnético: mas de novo, nada pra gente se preocupar, a não ser que você opere satélites, ou comunicações de rádio.
o flare de hoje lançou um CME e parece que vem na nossa direção! A radiação chega bem mais rápido aqui (8 minutos) enquanto a CME pode demorar alguns dias, dependendo da velocidade que foi lançada. Essa é uma imagem do coronógrafo LASCO que registra esses eventos
a ocorrência de flares é comum nesta época em que o Sol está no seu período ativo: vemos isso pelo número de manchas solares presentes na superfície. O ciclo de atividade solar tem um período de 11 anos. Um dos desafios é prever se um ciclo de atividade será muito ou pouco intenso
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https://svs.gsfc.nasa.gov/14701/
https://www.swpc.noaa.gov/products/goes-x-ray-flux
https://www.swpc.noaa.gov/
https://www.sidc.be/SILSO/dayssnplot