Em 2024, os acidentes foram a principal causa de mortes de policiais militares da ativa no estado. Foram 25 vítimas, quase o dobro do ano anterior, que tinha contabilizado 13, de acordo com dados da Polícia Militar obtidos via Lei de Acesso à Informação (LAI).
Abalada, a família de Venâncio ainda busca respostas e quer saber se a tragédia poderia ter sido evitada. Parentes denunciam que o soldado teve uma jornada de trabalho exaustiva que se iniciou na noite do dia 27 de maio e seguiu até a tarde do dia seguinte.
“Ele era um exemplo para mim, era uma pessoa excepcional, evangelista. Ele ia ser consagrado pastor na semana que morreu”, conta um parente que pediu para não ser identificado. O soldado deixou uma esposa e um filho de 10 anos.
Segundo documento obtido pela Ponte, o policial foi escalado para trabalhar das 19h às 7h30. Um familiar do soldado afirma que ele acabou sendo obrigado a comparecer a uma reunião após o expediente, às 8h30, o que fez com que não tivesse a chance de descansar e se alimentar.
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