O dom que poderia ser uma benção, uma oportunidade de saber o futuro e usar isso para assumir o controle do destino e tomar as melhores decisões... virou uma maldição.
Sua consciência viaja pelo tempo de forma não linear.
A Lilia estava enlouquecendo e sofrendo com isso.
Sua consciência viaja pelo tempo de forma não linear.
A Lilia estava enlouquecendo e sofrendo com isso.
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Reparem como a primeira cena do episódio é ela morrendo. E a última é o momento que seus poderes se ativam.
Na primeira viagem ela viu sua morte, o que já deve ter desgraçado sua cabeça pra valer. O ciclo da sua vida.
Ao longo das idas e vindas do episódio, a lição que ela aprendeu com sua antiga mentora, foi:
"A morte vem para todos nós. É o que todos temos em comum. O que vai fazer com o tempo que lhe resta?"
Mas foi a jornada que a Lilia trilhou e aprendeu. Não adiantava ela saber como morreria. Isso não era importante.
O importante era o período entre o começo e o fim.
A narrativa em si não é inovadora. Outras séries já apresentaram videntes desconexas que acabam fazendo sentido no final.
Mas o tom melancólico que a atriz Patti LuPone deu para a Lilia, foi a cereja no bolo.
O episódio anterior já tinha sido sustentado pelo talento e carisma de Joe Locke e Kathryn Hahn.
E fico mais feliz de a direção da série ter tido competência para comandar esse elenco e extrair o melhor delas.
A Lilia e a Jennifer no subterrâneo do Caminho das Bruxas e encontrando uma saída para o mundo real, eu achei MUITO suspeito.
Me rescendeu aquela teoria de que o Caminho das Bruxas pode ser uma criação do Wiccano...