Em Macapá o Bonoro levou 55% dos votos válidos contra 45% do Nine. Aliás, o Amapá foi o único estado da federação em que o Bonilson virou o jogo contra o atual presidente — puxado principalmente pela capital e por Santana, a 2ª maior cidade. No interior praticamente só deu Lula
Nesse ano a eleição pra prefeito foi decidida na prática antes mesmo da campanha em rádio e TV começar — o Josiel seria o cabeça de uma "frente ampla" envolvendo as bases do GEA e do governo federal pra competir com o Furlan, mas não saiu do papel por conta da popularidade do prefeito.
O resultado prático foi que a disputa teve candidatos da base do governo (Paulo Lemos [PSOL], Patricia Ferraz [PSDB] e Aline Gurgel [Republicanos]), chapas da esquerda nanica (PSTU e PCO) e Gilvam Borges (Avante) concorrendo pra ver quem menos pior se posicionava na festa de pica do Furlan.
No fim das contas, essa "honraria" ficou com o Paulo — sem sequer chegar aos dois dígitos de votos válidos. É simples a maior lavada eleitoral da história do município, talvez até do estado como um todo.
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