trata da vida do dono de uma loja de penhores, ou seja, ele compra coisa de pessoas pra revender por um preço maior, o curioso é que o protagonista é um cara desprezível e egoísta, ele não se importa com ninguém e sempre tenta demonstrar o seu poder a todo custo
durante a trama ele explora a fragilidade das pessoas que estão ali, que em sua maioria são pessoas pobres e até mesmo viciadas, que quase sempre imploravam pra ter os seus bens vendidos enquanto ele esnoba até o fim.
E ele até gostava de uma garota, mas não pela sua personalidade mas sim pelo corpo
a tratando com mais um objeto na sua coleção de antiguidades, já que por mais que ele tivesse uma loja de penhora, ele não parece vender nada do que ele compra, ele só acumula, como um esquilo acumulando nozes até o inverno chegar, só que nesse caso não há inverno
em suma, o livro é um estudo de personagem, sendo o protagonista a síntese do individualismo selvagem na sociedade, sociedade essa que não ligam pra ninguém a não ser pra si própria, que usa da fragilidade do próximo pra beneficio
e que mesmo se achando tão superior, não consegue perceber que no fundo é mais um produto como todos os outros, é mais uma pessoa podre que se encanta com o cheiro do lixo, lixo esse que nunca saiu do ralo como diz o titulo, e sim sempre dele mesmo, sempre foi do protagonista
é um livro muito seco na sua mensagem e talvez um pouco rude na sua abordagem, tanto que levanta opiniões mistas nos que leem, mas se você for com isso em mente e se abrir pras possibilidades que a história quer te contar, você vai gostar bastante, sério, pode te agradar muito mesmo
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E ele até gostava de uma garota, mas não pela sua personalidade mas sim pelo corpo