APENAS UM PRATO

A janela me encara de fora
Em resposta, olho de volta.
O olhar atravessa.

E procuro no quarto um pouco do que não tenho,
mas pareço ter.

No corredor o barulho sempre muito frio do azulejo, gritando sussurros engessados...

O desespero, a agonia e a vergonha.

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