No entanto, que parecia improvável, aconteceu: ele deu fim a era da Williams, conquistou dois títulos com a Benetton de maneira inédita e fez com que os grandes do esporte começassem a olhá-lo com respeito e a temê-lo dentro da pista.
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Sair da equipe que o trouxe dois títulos e ir para a Ferrari que estava longe de ser uma equipe competitiva o suficiente para brigar pelo título parecia loucura. A Ferrari não conquistava o Campeonato de Pilotos desde 1979, com Jody Scheckter, e o de Construtores desde 1983.
A temporada de 1996, sua primeira em Maranello, foi modesta: apenas três vitórias. Em 1997, contudo, o “Projeto Ferrari” começou a tomar corpo com a vinda de Ross Brawn como diretor técnico e Rory Byrne como projetista.
A carreira do alemão, entretanto, não é só de glórias. Ela também é vista como polêmica. Em 1997, por exemplo, Michael tinha chances reais de título com a Ferrari, mas acabou sendo desclassificado do campeonato após jogar para fora Jacques Villeneuve, na última corrida da temporada, no Jerez.
Schumacher terminou a década de 90 com dois títulos, ambos pela Benetton. Foi só em 2000 que o seu reinado começou a ser construído, quebrando o domínio da McLaren e vindo a conquistar cinco títulos. Ao lado de Barrichello, Schumacher construiu algo que até então nunca tinha sido vista na F1.
Um ano depois de se aposentar definitivamente da F1 em 2013, Schumacher sofreu um traumatismo craniano num grave acidente de esqui nos Alpes Franceses e desde então, encontra-se em processo de recuperação junto à sua família na Suíça, recluso e longe das mídias sociais.
O seu legado, contudo, jamais será esquecido. Michael Schumacher será sempre lembrado como um dos, e senão o maior, piloto de todos os tempos, com um jeito único, em meio a glórias e polêmicas, carinho e desafeto, como todo grande campeão precisa ser. Obrigado, Schumi! 🙏🏻
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