Galáxias de sangue em mim
Acordei e meu corpo se mostrou como uma galáxia,
cores espalhadas sob a pele quente.
Roxo, azul, sombras fundas,
constelações de dor cintilante.
Acordei e meu corpo se mostrou como uma galáxia,
cores espalhadas sob a pele quente.
Roxo, azul, sombras fundas,
constelações de dor cintilante.
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sentindo o calor pulsar.
Elas doíam, sim. Mas eram belas.
Tão vivas, tão marcantes.
Ou outra presença me moldou, sem eu perceber?
A dúvida queimava no peito,
mas não era medo que me consumia.
Paixão pelas marcas que me adornavam,
pela dor que se tornava tão viva,
tão minha, tão profunda.
A dor me tocava em silêncio,
uma melodia só minha, só nossa.
Amei o calor, o arrepio, o latejar suave.
Amei ser o céu noturno,
marcado por estrelas de sangue.