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A Roy Batty (in memorian), patrono dos revolucionários do séc. XXI. Trabalhadores humanos e replicantes do sistema solar, uní-vos!
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Um dos mais belos filmes de Win Wenders. E o sarrafo é alto.
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Espero que goste dessas provocações:
bsky.app/profile/miss...
abç de um admirador do seu trabalho como crítico.
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_Ótima estreia de um cineasta polêmico (ao menos para os puretas) e genial. (EOL)
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_E aqui, uma advertência fundamental. Sem entrar na ambiência, não se consegue aproveitar a linha narrativa. Comece pela sensibilidade e não pelo intelecto, e siga a toca do coelho sem olhar para trás (mesmo que reveja algumas cenas muitas vezes). Não irá se arrepender.>
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_Em resumo, Elemento de um Crime é o filme pretencioso de um estreante com muito talento. Um cartão de visita com alguns detalhes barrocos que não atrapalham em nada a sua elegância crua e direta. Combina linha narrativa e ambiência com maestria.>
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_O filme ainda parece ter uma referência clara (essa pregressa) a O Gabinete do Doutor Calligari. E muito bem sucedida. E não é nada trivial ser bem sucedido na reverência a um clássico absoluto desse porte.>
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_A sequência de um Ficher desorientado e encurralado dirigindo seu carro desenfreado para o centro do nada da existência humana também parece um ensaio do final de A Estrada Pedida.>
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_Não há como não ver na fenomenal fala do professor Osborne, mentor intelectual de Fisher (o atormentado detetive), “You asked me who Harry Gray was. I told you. Harry Gray is dead” um prenúncio do “Dick Laurent is Dead” de A Estrada Perdida de Lynch, que seria realizado somente 13 anos depois.>
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_Como se não bastasse, o filme ainda prenuncia obras e construções geniais que ainda não tinham sido realizados. É impossível aos aficcionados não ver ecos pregressos de A Estrada Perdida de David Lynch ou a decadência surrealista de Terry Gillian.>
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_Nisso Trier segue o cânone noir à risca, e consegue dar consistência a um filme que, de outra forma, também legítima, seria um filme de ambiência como os filmes de mestres italianos do Giallo, como o Argento de Vermelho Profundo.>
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_O que sustenta seu roteiro, como em quase todo noir, é a obsessão do protagonista por uma verdade que talvez seria melhor deixar encoberta ou que talvez nem exista.>
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_Elemento de um crime é um noir radical, mais desencantado que um noir tradicional. Tudo é sufocante e excessivamente sujo, decadência que já sabemos, de partida, que termina em mil becos sem saída.>
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_Mas aqui, apesar desses ápices estéticos que iluminam toda a película, não se trata de forma alguma de um filme ruim. É um filme de um diretor estreante, ambicioso, mas que tenta chegar a algum lugar, mesmo que não saiba exatamente qual, e é isso que importa. >
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_Ficher enquadrado por uma armação metálica, uma prisão existencial (1:21’50”) enquanto é observado por crianças curiosas mas sem esperança é outra imagem que vale por si mesma. Em “Os Filmes de Minha Vida” Truffaut me ensinou que filmes ruins podem conter sequências ou takes soberbos.>
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_Primeiro filme do grande enfant terrible. Um filme de cineclube deliciosamente pretencioso. Trier consegue produzir takes simplesmente soberbos. O de Kim, nua, quebrando o vidro pútedro (1:20’15”) do hotel decadente desse neonoir pútredo é formidável, memorável, uma pintura em movimento.>
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_Mas aqui, apesar desses ápices estéticos que iluminam toda a película, não se trata de forma alguma de um filme ruim. É um filme de um diretor estreante, ambicioso, mas que tenta chegar a algum lugar, mesmo que não saiba exatamente qual, e é isso que importa.>
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_Ficher enquadrado por uma armação metálica, uma prisão existencial (1:21’50”) enquanto é observado por crianças curiosas mas sem esperança é outra imagem que vale por si mesma. Em “Os Filmes de Minha Vida” Truffaut me ensinou que filmes ruins podem conter sequências ou takes soberbos.>
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Ótima estreia de um cineasta polêmico (ao menos para os puretas) e genial.
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Sem entrar na ambiência, não se consegue aproveitar a linha narrativa. Comece pela sensibilidade e não pelo intelecto, e siga a toca do coelho sem olhar para trás (mesmo que reveja algumas cenas muitas vezes). Não irá se arrepender.
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Em resumo, Elemento de um Crime é o filme pretencioso de um estreante com muito talento. Um cartão de visita com alguns detalhes barrocos que não atrapalham em nada a sua elegância crua e direta. Combina linha narrativa e ambiência com maestria. E aqui, uma advertência fundamental.
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O filme ainda parece ter uma referência clara (essa pregressa) a O Gabinete do Doutor Calligari. E muito bem sucedida. E não é nada trivial ser bem sucedido na reverência a um clássico absoluto desse porte.
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A sequência de um Ficher desorientado e encurralado dirigindo seu carro desenfreado para o centro do nada da existência humana também parece um ensaio do final de A Estrada Pedida.
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Não há como não ver na fenomenal fala do professor Osborne, mentor intelectual de Fisher (o atormentado detetive), “You asked me who Harry Gray was. I told you. Harry Gray is dead” um prenúncio do “Dick Laurent is Dead” de A Estrada Perdida de Lynch, que seria realizado somente 13 anos depois.
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Como se não bastasse, o filme ainda prenuncia obras e construções geniais que ainda não tinham sido realizados. É impossível aos aficcionados não ver ecos pregressos de A Estrada Perdida de David Lynch ou a decadência surrealista de Terry Gillian.
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Nisso Trier segue o cânone noir à risca, e consegue dar consistência a um filme que, de outra forma, também legítima, seria um filme de ambiência como os filmes de mestres italianos do Giallo, como o Argento de Vermelho Profundo.
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O que sustenta seu roteiro, como em quase todo noir, é a obsessão do protagonista por uma verdade que talvez seria melhor deixar encoberta ou que talvez nem exista.
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Elemento de um crime é um noir radical, mais desencantado que um noir tradicional. Tudo é sufocante e excessivamente sujo, decadência que já sabemos, de partida, que termina em mil becos sem saída.
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Mas aqui, apesar desses ápices estéticos que iluminam toda a película, não se trata de forma alguma de um filme ruim. É um filme de um diretor estreante, ambicioso, mas que tenta chegar a algum lugar, mesmo que não saiba exatamente qual, e é isso que importa.
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2:\ uma ambiência digna de O Hotel de um Milhão de Dólares, de Win Wenders, ou das melhores obras de Dário Argento. Cada personagem parece se mover num campo eletricidade estática na iminência de uma descarga violenta e fulminante. Um dos melhores filmes do ano, um cult instantâneo e incontornável.
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Por sinal, O Profissional (The Professional), 1994, é um dos melhores filmes de Luc Besson, a melhor interpretação que já vi de Jean Reno e de quebra é a estreia de uma Natalie Portman de com apenas 13 anos no cinema.
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EVERYOOONNE! EOL
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3:\Ele consegue tirar expressão de cada pestana, de cada narina, de cada dente, de cada ruga, de cada fio de cabelo, de cada fibra dos lábios. Mais perfeito, impactante e incisivo que um triplo mortal da Simone Biles. _
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2:\Gary Oldman merecia ter ganhado o prêmio de melhor ator em todo festival sério do mundo por essa única palavra.
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Final: também não é de se desprezar os vários recursos que tornam a plataforma mais saudável, a começar por ser de código aberto e mais permeável à uma personalização pelo usuário num formato que não abre a porta do inferno tão facilmente para a engenharia social da extrema-direita.
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3. Mas dentro da conjuntura atual, trabalhar para que essa migração ganhe tração e que Musk perca a hegemonia desse tipo de mídia deve ser considerado um objetivo militante. Um passo de cada vez. Não dá para esperar o capitalismo acabar para avançar na "questão das redes".
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2. Isso não significa esquecer que o BSky é uma plataforma corporativa como qualquer outra, e que mesmo se propondo a ter mais recursos para tratamento de esgoto, vai operar dentro dos marcos do mundo corporativo e do Vale do Silício. E sujeita a mudanças de políticas ao sabor do dono e do mercado.
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O perfil do Jeff Nascimento está fazendo um bom trabalho em divulgar recursos úteis do BSky, muitos que ajudam a impedir ou ateapalhar a merdificação da plataforma e da timeline como era no falecido Xuíter. Vale conferir:
bsky.app/profile/jnas...
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Fora de pauta de utilidade pública: o perfil do Jeff Nascimento está fazendo um bom trabalho em divulgar recursos úteis do BSky, muitos que ajudam a impedir ou ateapalhar a merdificação da plataforma e da timeline como era no falecido Xuíter. Vale conferir:
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