Profile avatar
umfelipenunes.bsky.social
Poeta, escritor, músico e doutorando em Antropologia Social pela UFRN. Ampliando os mundos possíveis a partir do olhar antropológico. - Estudos Culturais | Memória | Relações Étnico-raciais | Perfomance | Religiosidades.
50 posts 1,708 followers 217 following
Regular Contributor
Active Commenter

A guerra de taxas imposta por Trump faz jus ao seu caráter de bilionário mimado que brinca de ser presidente. A iniciativa não tem base na realidade e é fruto do seu desejo narcisista de ressuscitar uma ordem política e econômica que já não existe mais. Tal ação pode custar muito caro

O caso envolvendo as fakes news dão o tom de como será dará a batalha política no campo digital e material nos próximos anos. É inegável a habilidade dos setores da extrema direita na construção dos discursos adequados a realidade das redes sociais e sua capacidade de atingir grande amplitude.

A militância petista no episódio da contratação da Rita Von Hunty para apresentar um programa da EBC age em modo seita. Discordam da presença dela por fazer críticas, cabe lembrar, à esquerda, ao governo Lula. Pelo visto, preferem continuar falando para própria bolha. Digno comportamento de torcida.

A crítica ao chamado “identitarismo” é a nova mamadeira de piroca da esquerda brasileira. Após a eleição de 2024, essa foi uma das principais razões escolhidas para justificar as derrotas eleitorais. Todavia, se analisarmos as campanhas dos principais candidatos da esquerda nas grandes cidades +

Confirmado em SP, Nunes e Boulos no segundo turno. No RJ, Paes reeleito como uma candidatura de centro com apoio do campo progressista. No Nordeste, esquerda foi para o segundo turno em Natal e Fortaleza, Recife com João Campos reeleito, mas avanço importante de candidaturas de direita.

Eleições de SP e RJ são prévias interessantes do comportamento do campo de forças inaugurado após o surgimento do Bolsonarismo e do fortalecimento da extrema direita no Brasil. Na capital paulista, um outsider captou parte do eleitorado bolsonarista e concentrou sua atuação em ataques nas redes.

Matéria importante que analisa o impacto da ação humana nos incêndios pelo país. O campo do conservadorismo tenta imputar a explicação de causas naturais para a crise que vivemos, e dessa forma, abrir caminho para continuidade dos crimes ambientais.

O formato do #debateflownews aniquilou a estratégia de promover conflitos para focalizar na estratégia denominada por alguns especialistas de “economia da atenção” focada pelas “lacradas” do Pablo Marçal para sua bolha. Restou ao ex-coach apelar para agressão para gerar algum fato político.

Ainda sobre o mais novo escândalo do ícone da direita, o cantor Gusttavo Lima. Já foi envolvido em escândalos com dinheiro público, agora procurado pela polícia por esquema de apostas online. A direita que tanto defende a moralidade do “cidadão de bem”, vê seu ícone envolvido em mais um escândalo.

A histeria da direita serve sempre para ocultar os seus reais interesses. Gusttavo Lima já foi denunciado em escândalo por consumir 50% do orçamento de secretarias de cultura do interior do país, agora é epicentro no escândalo com as casas de apostas online.

Excelente exemplo! A internet tem força mas o diálogo nas ruas é efetivo demais.

Que as campanhas eleitorais nunca foram momentos de discussão sobre os reais problemas da cidade, isso não é novidade. A discussão moral sempre foi um divisor de águas na decisão dos brasileiros, à exemplo da carta ao povo brasileiro de Lula, Dilma e sua posição sobre o aborto na campanha de 2010.

Pelo visto o plano Marçal de esgotamento do debate público pode piorar ainda mais. #debatenatvcultura

No Brasil, somente em 2024, estamos vivenciando dois eventos climáticos de grandes proporções. As chuvas devastadoras no Sul do país e a maior seca da história do país. Já seriam motivos suficientes para alerta. Todavia, inimigos ocultos vão ganhando espaço, tais como esquecimento, antipatia, etc.

A situação relacionadas as queimadas é calamitosa. O governo Lula precisa decretar urgentemente situação de calamidade pública para pensar políticas urgentes para contornar a situação. Estamos entrando no ponto de “não retorno” na questão ambiental, na era do piroceno.

O fenômeno Pablo Marçal, inicialmente, captou a atenção do eleitorado bolsonarista órgão de uma candidatura “puro sangue”. Nas últimas semanas, viu sua rejeição aumentar na medida que os ataques dos adversários aumentavam e o “público geral” conhecia seu programa político.

O domínio do fogo foi fundamental para afirmação da espécie humana na terra. A sua perda será determinante para o declínio do que chamamos de humanidade? E o que virá após? Qual tipo de humanidade surgirá dessa nova relação?

O que vocês mais tem gostado aqui no céu azul?