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Lisboa/Portugal
Books, comics, records/music, films, games (interests, not activities). Mostly random thoughts in short form here, and in long(ish)-form on my blog.
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(Photo: Eurasian Eagle Owl by Paul Bankowitsch]
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Isso, sim, é uma sandes.
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Enfim, terei de fazer contas à vida, ver se consigo os dias, e ver se a minha companhia também consegue (ou quer). Mas estou a ouvir "My Method Actor" (grande disco!) agora mesmo, e ó se tenho vontade de ir. E nunca fui a Paredes, ou tão para Norte. (4/4)
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E há outro factor: poder ver uma banda no exacto momento em que estamos na descoberta, ainda na fase em que nos entusiasma mais. Tive a sorte de poder ver Björk e PJ Harvey em momentos assim, e valeu mesmo muito a pena. Ou Muse em 2006, naquele concerto incrivel no Campo Pequeno... (3/*)
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Financeiramente é um desperdício, com o que se gasta em gasolina e portagens, mais dormida e comida, para um concerto que com sorte terá 45 minutos. Mas não é certo que tenha outra oportunidade tão cedo (bem me arrependo de no ano passado não ter ido ao Kalorama ver os English Teacher...). (2/*)
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Indeed! She's on an incredible run; all her three LP are incredible.
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As a rule I don't kink-shame, but for Rutte I may well carve out an exception.
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(Estou com tanta pena de não a poder ir ver a Paredes de Coura...)
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Vai ao youtube, ouve o From the Basement dela de 2022. A primeira canção chama-se Midnight Sun e naquela versão é qualquer coisa. Foi com essa que me agarrou :)
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Mesmo! Mais recente: Nilüfer Yanya é espectacular.
Tenho andado a ouvir outras coisas: Sharon Van Etten (o último disco é incrível), Warpaint já são clássicas, mais recentemente descobri Wet Leg e Lambrini Girls (o punk está vivo e recomenda-se!).
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Beth Gibbons, Björk, PJ Harvey, Fiona Apple. Há mais algumas, mas estas são mesmo o meu panteão.
A Beth é capaz de levar uma ligeira vantagem porque ando a ouvi-la há quase 30 anos :) Foram muitas noites terminadas num bar da Zambujeira do Mar que tinha a "Roads" como música de fecho.
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Eh pá, sim, mas o que lhes falta em quantidade sobra-lhes imenso em quantidade: os três discos dos Portishead são magníficos.
Só me ocorre mesmo a Fiona Apple com o mesmo nível de consistência (e é também um caso de qualidade sobre quantidade).
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Grande canção e grande disco!
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O meu Discover sempre foi assim. Não lhe costumo dar muita atenção...
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Vi finalmente este filme no fim-de-semana. Que maravilha!
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"The Saint of Bright Doors" and "Rakesfall", by Vajra Chandrasekera.
"The Vanished Birds" and "The Spear Cuts Through Water" by Simon Jimenez
"The Siege of Burning Grass" by Premee Mohamed
"It Lasts Forever and Then It's Over", by Anne de Marcken
"Death of the Author" by Nnedi Okorafor
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Também volto a isto de vez em quando (infelizmente o concerto que vi deles não foi nada de especial). Firestarter é sempre aquela malha :)
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Um dos grandes discos de 1997. Ainda há dias estive com este LP na mão, numa loja de Lisboa. Ainda não foi desta que o comprei, mas num destes dias sempre há-de vir parar cá a casa.
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I have the Princess Mononoke soundtrack in vinyl, and I'm seriously considering collecting a few more. At least Nausicaä's and Spirited Away's.
...in time, as they are very expensive, and there are several different versions, all in Japanese. :)
Joe Hisaishi is so underrated.
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Estava também a lembrar-me do Iraque. Esta história da quase bomba nuclear iraniana lembra *mesmo* muito o pretexto das armas de destruição massiva que nunca ninguém encontrou. Está visto que ninguém aprendeu nada.
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Não acho que seja diferente lá fora. Mas acho profundamente problemático.
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Depois do acordo ortográfico, a IA. As editoras esforçam-se imenso para que eu não compre livros em português.
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Ora essa! Só tive mesmo pena de perder a apresentação, não consegui chegar a tempo. Mas gosto de saber que tiveste casa cheia :)
(E gostei imenso do autógrafo. Tiveste lá uma bela fila!)
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Entretanto, a Presença anda a reeditar os livros da Sandra Carvalho com capas feitas por IA. 🙄
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Never watched the Spanish series, but the Portuguese version of Ministry of Time is hilariously bad, with a small stroke of genius that went mostly unnoticed.
(Kaliane Bradley's book is quite good)
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E pronto, cá estão os despojos todos da Feira de 2025. Mais traduções do que é habitual (o habitual era zero), mais poesia do que o habitual (idem, mas isso vai continuar a mudar). Bons livros para o Verão. Ou para *um* Verão, não terá necessariamente de ser este.
Para o ano haverá mais Feira.
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Mas ainda cheguei a tempo de ter o livro autografado e de trocarmos dois dedos de conversa. Estou com muita expectativa quanto a esta leitura!
Tenho andado com vontade de ler mais poesia, e as edições de poesia japonesa da Assírio & Alvim são muito interessantes. Para o ano compro mais. (+)
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Eh pá, viva as blocklists. Sem ter de fazer nada a conta do Vance ficou automaticamente bloqueada :)
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Versão tuga do Streisand Effect. A malta não aprende.
Entretanto, a gente vai rindo :)
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"Rakesfall" é mesmo muito bom. Vale por si só, mas recomendo muito o primeiro livro do autor, "The Saint of Bright Doors". Foi uma estreia literária excepcional.
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Mesmo! Quem me dera poder tirar uma sabática só para ler.
(e tão pouco dinheiro, já agora, que o tempo dos livros ao preço da uva mijona já acabou)
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Já tive o hábito de ler na hora de almoço, antes da Covid e do teletrabalho. Hoje em dia se estou em casa prefiro passar um disco, e não tenho levado livros para o trabalho.
... se calhar já mudava isso. Ler ao almoço não era um mau hábito :)
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Armageddon would be my guilty pleasure if I felt guilty for enjoying it.
Peter Stormare steals the show every time. "Russian components, American components..." is a running joke here at home :)
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It's just mind-blowing isn't it? That whole Boar God chase with that music...
(Own the soundtrack in vinyl, it's beautiful. Joe Hisaishi is so underrated)