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barbararossato.bsky.social
Jornalista de moda | fashion journalist au/rtista 25 [email protected] https://www.instagram.com/babi_rossato?igsh=djZ3enF3c2RicDE2
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Ainda na mesma semana de alta-costura, ela desfilou para a Ashi Studio
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Logo em janeiro desse ano, Alex Consani desfilou na passarela para o Jean Paul Gaultier durante a semana de alta- costura em Paris
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Nesse cenário, cabe a nós rompermos com as engrenagens que sustentam essa exploração e exigirmos direitos: jornadas reduzidas, salários justos e emprego digno. Afinal, um futuro sustentável para a moda só será possível quando a dignidade de quem a produz estiver no centro das prioridades.
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O discurso que sustenta essa cadeia produtiva é baseado na desregulamentação do trabalho e no enfraquecimento das forças sindicais. Essa narrativa favorece a precarização dos vínculos e das vidas de trabalhadores, tratados como peças descartáveis em uma engrenagem que prioriza o lucro acima de tudo.
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Esse modelo massivo, característico das fast fashions aprofunda questões sociais. Muitos trabalhadores enfrentam condições que comprometem sua saúde mental, restringem o direito ao descanso e lazer, ou mesmo configuram situações de exploração extrema
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Program Moda (2020): Em empresa que se apresenta como a maior rede plus size do Brasil, foi realizado um resgate de trabalhadores em regime de escravidão contemporânea, incluindo uma mulher grávida de sete meses, impedida de acessar cuidados básicos de saúde. abet-trabalho.org.br/maior-marca-...
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Grupo Riachuelo (2015): Condenado a pagar pensão vitalícia a uma ex-funcionária que desenvolveu doença ocupacional devido às condições de trabalho. reporterbrasil.org.br/2016/01/cond...
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Renner (2014): Responsabilizada pela exploração de 37 costureiros bolivianos em uma oficina terceirizada na periferia de São Paulo agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-hum...
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Exemplos concretos ilustram essa realidade: - Zara (2011): O escândalo revelou oficinas clandestinas no Brasil, até então invisibilizadas, trazendo repercussão internacional sobre a exploração no setor reporterbrasil.org.br/2014/05/zara...
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Essa busca incessante por margens de lucro maiores frequentemente resulta em remuneração inadequada, jornadas exaustivas, como o modelo 6x1, e condições de trabalho insalubres. Em casos extremos, essas práticas configuram situações análogas à escravidão.
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Além disso, a necessidade de diversificação constante dos produtos – característica central do fast fashion – exige uma flexibilidade na produção que, frequentemente, só é alcançada a preços baixos às custas de condições indignas de trabalho.
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O que muitas vezes sustenta esses lucros? Práticas como precarização, subcontratação e terceirização. Essas estratégias são utilizadas para lidar com a volatilidade do mercado e reduzir custos com mão de obra.
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Essa queda na qualidade não é apenas um problema para o consumidor, mas um reflexo de uma cadeia produtiva precarizada que sustenta lucros exorbitantes para os donos dessas empresas.
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No contexto capitalista, o lucro é prioridade. É nesse cenário que as fast fashions ganham destaque, oferecendo roupas baratas, mas de qualidade cada vez mais questionável.
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De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecções (ABIT), o mercado da moda é o segundo maior gerador de empregos no Brasil. No entanto, o setor também carrega uma outra face: a exploração de mão de obra por marcas e grandes varejistas.
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Nesta thread, vou explorar casos concretos ocorridos no Brasil e discutir a importância de condições de trabalho saudáveis para TODOS que fazem parte dessa cadeia produtiva.
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Em meio às discussões sobre jornadas de trabalho no modelo 6x1, resolvi trazer uma reflexão sobre o impacto desse tema no setor da moda. Afinal, não existe moda sem os trabalhadores que a constroem.
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E, mesmo mais de uma década depois, o vestido verde de Desejo e Reparação continua sendo uma referência na moda e no cinema. Um exemplo de como o figurino não é só "roupa", mas parte da narrativa, carregando símbolos e emoções que vão muito além das telas. Você também se encanta por esse vestido?
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Além das réplicas, alguns dos figurinos originais foram leiloados e o dinheiro arrecadado foi destinado para causas de caridade.
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O impacto foi tanto que o vestido verde se tornou um objeto de desejo fora das telas. Réplicas e inspirações começaram a ser vendidas, algumas por mais de 30 mil dólares – o que hoje equivaleria a quase 500 mil reais! É um figurino tão icônico que até suas cópias são raridades disputadas.
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O corte em viés usado no vestido é uma técnica que foi revolucionária nos anos 1930, criada por Madame Vionnet. Essa técnica permite que o tecido caia naturalmente, moldando-se ao corpo. Assim, o vestido não só é lindo, mas também uma homenagem à moda de décadas passadas.
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Ao final, Wright escolheu o verde esmeralda porque queria que o vestido refletisse a psicologia das cores. Ele simboliza tanto a idealização dos sentimentos dos protagonistas quanto o ciúme da irmã de Cecília. A cor é uma metáfora poderosa, e o verde transmite tanto desejo quanto inveja
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Ele queria que fosse o mais impactante possível e que fosse verde. A tonalidade de verde não era específica. E houve outra orientação do Joe que não se referia especificamente ao vestido verde, mas, em geral, ele queria que o clima do vestido lembrasse ao público que era o dia mais quente do ano."
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Ele queria que houvesse movimento na saia. Ele gostava da ideia de que fosse decotado nas costas. Mas, realmente, fora isso, houve pouquíssima instrução—diretamente dele—sobre como o vestido deveria ser. +
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Em entrevista à Entertainment Weekly, Jaqueline disse: "Havia algumas ideias que vieram do Joe sobre o vestido: ele já sabia que a barra deveria ter movimento e que a saia deveria ser bem volumosa, porque sabia que haveria aquela cena +
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Para essa cena central, Durran sabia que o vestido tinha que ser inesquecível. Ela contou em entrevista que o diretor Joe Wright queria algo que tivesse movimento e uma cor marcante. A escolha pelo verde não foi aleatória.
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Jacqueline Durran, a figurinista por trás do look, é uma verdadeira artista. Ela já foi indicada ao Oscar por seu trabalho em Desejo e Reparação, Orgulho e Preconceito, O Destino de uma Nação, Cyrano e venceu por Anna Karenina. Para Durran, a pressão para criar algo memorável era imensa!
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O vestido verde de costas abertas é mais que um figurino. Inspirado nos anos 20 e 30, ele foi escolhido para a cena mais importante do filme e se tornou um ícone. Em uma pesquisa da revista InStyle, ele foi eleito o melhor figurino do cinema de todos os tempos.
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Cinéfilo ou não, você provavelmente já ouviu falar, ou até se apaixonou, pelo vestido verde usado por Keira Knightley em Desejo e Reparação (2007). Esse drama se passa na Segunda Guerra Mundial e acompanha a vida de dois jovens amantes, mas é o figurino que vamos destacar aqui!
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Obrigada, diva!!! 🙏