diegoletras.bsky.social
Professor de literatura e sociologia.
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(1/2) Não há validade no argumento do prefeito de Mairinque, que descreve o Ultra Defesa como “grupo conservador”. A categoria exata para este grupo é o campo neofascista, com todas as particularidades e frações internas. O neointegralismo é um deles, e o grupo tinha esta característica majoritária.
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Nada impediu o diálogo com outras tendências do campo neofascista, inclusive com indícios de colaboração com grupelhos neonazistas. O evento de 2011 é um ilustrativo, e eu venho produzindo análises e publicações sobre o campo neofascista e sua relação com a extrema direita e a direita radical
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(2/2) Um segundo ponto é a leniência de partidos políticos com figuras da extrema direita, inclusive do cenário neofascista. O problema é de longa trajetória (dos partidos, digo), mas precisa ser discutido aberta e amplamente.
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O Brasil tem camadas variadas de disseminação do extremismo de direita, e uma delas tem sido a integração com o campo político formal. Precisamos discutir isso em caráter de urgência. É um desafio para a nossa democracia
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Referências:
periodicos.ufsc.br/index.php/il...
journals.openedition.org/pontourbe/5615
www.taylorfrancis.com/chapters/oa-...
www.ubueditora.com.br/mundo-avesso...
O texto do Popper precisa baixar no libgen "The Conspiracy Theory of Society"
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Como o realismo capitalista interdita as causalidades no nível meta-comunicativo (pq "não há alternativa"), as teorias da conspiração proliferam explicações simples para os "mesmos" fenômenos complexos, aliviando as ansiedades q esse interdito e a sensação de falta de controle geram nas pessoas.
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Poderíamos ir além para dizer q a função da teoria da conspiração é justamente substituir o acesso à meta-comunicação por uma explicação (mistificada) compatível com o senso comum quando este está interditado de acessá-lo (no caso, isso exigiria alterar o completamente o estilo de vida capitalista)
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capital enquanto estrutura e modo de produção, à qual está submetida inclusive a própria burguesia enquanto classe dominante. Ou seja, a teoria da conspiração substitui a causalidade no plano meta-comunicativo por algo q as pessoas sentem q poderiam ter controle sobre (ex, desligar essa máquina).
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o fenômeno em sua versão contemporânea (do pós-guerra) já assinala essa dimensão: a explicação conspiratória visa pessoas, grupos, famílias. Assim, o materialismo histórico-dialético não cairia nessa categoria, pois a causalidade não é atribuída à burguesia como grupo (pessoas) e sim ao capita+
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Eu sou do grupo que quer saber se a cadeira passa bem?
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Bom dia, camarada. Segue lá!