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"É com a cabeça enterrada no esterco que as sociedades moribundas soltam o seu canto do cisne". (Aimé Césaire)
Professor. Pai do Pedro.
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Essa é a minha favorita!
E os ingleses fizeram isso porque o Kaiser da Alemanha na época tinha dito que os alemães deveriam fazer com os chineses o que os hunos tinham feito na Europa.
Só gente boa!
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Racista filho da puta!
(e só pra lembrar: nunca ganhou merda nenhuma)
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Enfim, fica o convite para escutarem. É um tema com praticamente zero produção historiográfica no Brasil, mas que povoa muitos dos nossos imaginários sobre a China.
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Era uma revolta ambígua: reacionária e xenófoba por um lado, mas anti-imperialista e anti-cristã por outro.
Conseguiu uma façanha incrível nesse ponto. Unificou, contra ela, todas as grandes potências do mundo - 14 anos depois, elas estariam se matando na Primeira Guerra Mundial.
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Imagina isso: milhares de pessoas (talvez milhões) indo para cima dos ocidentais, acreditando em amuletos e encantamentos que os tornavam invulneráveis às balas.
Revolta totalmente horizontalizada. A liderança se dava por quem sabia mais de Kung Fu.
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Interessante, por fora do Estado pode ter usos muito mais emancipadores sobre o passado.
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A cara triste do Haddad na imagem ajudando a compor a semiótica da tragédia da economia.
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Eu questiono muito o caráter defensivo quando o troço é feito por um Estado organizado. Porque se por um lado ele se defende perante um agressor estrangeiro, por outro, outras manifestações culturais, políticas e religiosas são excluídas internamente.
É o dilema do Estado-nação na periferia.
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Ótimo ponto! Nos últimos anos, a representação de continuidade histórica tem servido a interesses ligados a política de "choque de civilizações", bastante cara aos conservadores no Ocidente.
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Até hoje, né? Acho o máximo as ruínas na cidade, mas... não tem como dissociar das instrumentalizações políticas.
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Por mais que se pense em continuidades em relação a certas identidades étnicas e/ou religiosas, estas continuidades são cuidadosamente selecionadas por parte das elites dominantes que controlam o Estado e seus aparelhos ideológicos.
A noção de continuidade histórica, ainda hoje, é uma arma.
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São instrumentos ideológicos os quais é bom a gente ter uma certa cautela.
Por que?
Porque se o Irã pode então dizer que eles correspondem a uma civilização milenar, o mesmo podem dizer, por exemplo, os israelenses. Por trás da "rica história civilizacional", vem um perigoso mito das origens.
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O fundamento ideológico da dinastia Qajat era precisamente criar a ideia de continuidade da antiguidade para com a era moderna. Os europeus faziam muito isso. Ingleses com Rei Arthur, gregos com as histórias de Homero, franceses com o batismo de Clóvis e por aí vai.
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...esse termo era muito mais atribuído pelos estrangeiros. As denominações imperiais eram, em sua maioria, baseadas nas dinastias (p. ex., Sassânidas).
Quando, no século XIX, há uma modernização na dinastia Qajat, o país ganha representação como Persia.
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Se cruzar com a turma do Rubble, já dá um Vivendas da Barra!
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Com certeza.
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E não só entre os civis...
Tem gente já achando que o estímulo à guerra tá vindo de fora:
www.haaretz.com/israel-news/...
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Um cartaz muito didático, bom para entender porque o mundo odeia os EUA.
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É aquele papo benjaminiano, gurizada. Nem os nossos mortos estão a salvo do inimigo.
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Mas mesmo que os autores da música não queiram esse uso, eles perderam essa batalha.
A extrema-direita vende a ideia de que luta pelos oprimidos, denunciando os liberais.
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Mas é tudo muito doido, porque os próprios autores tão incomodados com o uso da música por Trump, como o próprio John Fogerty já declarou. Ele chegou inclusive a meter um "cease and desist" pra campanha do Trump:
www.latimes.com/entertainmen...
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Segundo um texto publicado no site das Forças Armadas (em 2014!), a música denunciava os privilegiados e os "dodge-drafters" (o pessoal que fugia dos recrutamentos):
www.military.com/undertherada...
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Ansioso! Um filme que me impactou muito!!!
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Também acho! Ministério Público tá dormindo...
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Acho que são mais do que 41...hehehe
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Provavelmente é tudo bancado por Israel e empresas interessadas em lobby.
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O mais provável? Israel convidou ele (e tantos outros prefeitos) pra fazer lobby mesmo.
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Parabéns ao estagiário, conseguiu cavar um processinho para a Falha.
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Hahahahahahahahaha!
Essa é só para os tr00!
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E tá incompleta.
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Tinha que ir para o front!
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Muito boa. Mas é incrível como nenhum órgão conseguiu ainda dar a lista completa!
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Vereador Flávio Valle (PSD), do Rio de Janeiro. Esse aí eu dedico uma matéria à parte:
oglobo.globo.com/blogs/lauro-...
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Alexandre Aragon, secretário de segurança de Porto Alegre, também tá lá:
g1.globo.com/rs/rio-grand...
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Secretário executivo do Consórcio Brasil Central (composto pelo Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins), José Eduardo Pereira Filho.
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Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do governo do Distrito Federal, Marco Antônio Costa
Secretária de Desenvolvimento Social do governo do Distrito Federal, Ana Paula Soares Marra
Secretário de Agricultura do governo do Distrito Federal, Rafael Bueno
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Prefeito de Nova Friburgo (RJ), Johnny Maycon (PL)
Prefeito de Macaé (RJ), Welberth Rezende (Cidadania)
Vice-prefeita de Florianópolis, Maryanne Mattos (PL)
Vice-prefeita de Goiânia, tenente-coronel Cláudia Silva Lira (Avante)