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marcial66.bsky.social
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Ainda não assisti. Na verdade há mais de 10 anos não vou ao cinema, por conta da falta de educação do povo. Mas me emocionei lendo o livro e agora faço questão de ir ao cinema.
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Tenho dois livros com dedicatórias, que não me separo nunca. Uma qnd tinha 12 anos e revela um trauma que tenho até hoje, aos 58. A outra de qnd eu fui crush de alguém.
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Chegou no errejota tbm 🙏🏻
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Enquanto isso, eles não destacam que o lado do Irã é muçulmano, apenas destacam que são "extremistas". O propósito desse jogo de palavras é induzir as pessoas a enxergarem um lado como o "vilão" e o outro como "mocinho". Ainda mais no Brasil, terra nas novelas. As pessoas necessitam dessa dualidade.
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Na Globo a linha editorial é a mesma. Enquanto milhares de crianças muçulmanas tinham os seus corpos despedaçados, tal grupo midiático nem mesmo dava a notícia. Quando dava, eram só números. Agora do lado israelense as pessoas têm rostos, nomes e ainda colocam um bebê na história pra causar comoção.
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Tudo isso são formas de manipulação da opinião pública. Os grandes grupos midiáticos brasileiros servem aos interesses dos grandes empresários nacionais e do imperialismo comandado pelos EUA. Essa aliança surgiu na ditadura e perdura até hoje.
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Nunca pensem que a Globo, Folha, Estadão e outros grandes grupos midiáticos possam estar ao nosso lado. Por mais que tenham feito críticas pontuais à incivilidade do bolsonarismo, isso não se traduz em comprometimento com a classe trabalhadora ou com os interesses nacionais.
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Para a época não era brega. O luxo excessivo jamais foi brega pra quem tem dinheiro; vide o estilo greco-goiano 😅. Basta ver a decoração da cobertura mais cara (não sei se ainda é) do Rio de Janeiro. O valor de venda deve ser menor do que uma boa reforma.
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Conseguem rastrear e hackear pagers, mas não conseguiram descobrir antecipadamente o ataque do Hamas. Vai entender...
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Biotônico Fontoura, abrindo as portas pra cerveja 😅
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🙋🏻‍♀️
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O documentário da Brasil Paralelo é dividido em 5 capítulos. Vamos focar hoje no capítulo 2, onde a narrativa da imposição de uma cultura sobre outra se mostra mais contundente. A quantidade de fatos sem embasamento histórico salta aos olhos. Mas não será o foco principal 02/21
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Para não ficar somente adjetivando o documentário, usaremos a explicação do historiador André Nicácio Lima sobre o porquê "As últimas Cruzadas" se trata de um documentário com narrativa supremacista 3/21
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"Nomeio supremacistas as teses históricas que descrevem a diversidade humana em termos de inferioridade e superioridade, e constroem suas narrativas de forma a enaltecer a vitória dos pretensamente superiores sobre os pretensamente inferiores. (...)" 4/21
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(...)" Em certos casos, tais teses buscam desumanizar setores da sociedade, que são apresentados como elementos do mundo natural, ou como agentes puramente braçais da reprodução social, destituídos de vida moral, cultural ou intelectual. " 5/21
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O vídeo de nosso primeiro tweet possui vários desses elementos citados pelo professor André Nicácio. Veremos outros elementos de desumanização dos indígenas, relativização da escravidão e a exaltação dos Bandeirantes. 6/21
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Desde os primeiros minutos do episódio, é construída a narrativa dos portugueses como homens "virtuosos" que chegaram à "terra santa" para civilizar e educar um povo que estava perdido, atrasado e longe da fé. 7/21
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O Nome "a última cruzada" já dá o tom de um fundamentalismo religioso e colonialismo que veremos ao longo do documentário. Temos uma produção Cara, com uma linguagem sedutora, trilha sonora épica e um elenco cheio de supostos especialistas. 8/21
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Disfarçado com o propósito de contar a verdadeira história de um povo virtuoso, o documentário mente e desinforma a serviço dos objetivos da produtora Brasil Paralelo. Aprofundaremos na análise desta narrativa a seguir. 9/21
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No vídeo abaixo, Rafael Nogueira diz que não há civilização sem religião. Cada povo indígena brasileiro tinha o seu próprio sistema de crenças, com seus rituais, lendas e deuses. Mas a questão colocada não tem relação com a necessidade da religião em uma sociedade. youtu.be/8PfFJbBB6mw
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Se trata da imposição da religião do colonizador aos colonizados. O documentário, ilustrado na fala acima, coloca a religião católica como a única capaz de manter uma sociedade civilizada e virtuosa. 11/21
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O vídeo mostra novamente a tentativa de desumanizar os indígenas. Dessa vez nas palavras de Olavo de Carvalho Cito mais uma vez o professor André Nicácio: "Como se percebe, “índios”, tanto quanto “bichos”, não cabem no panteão nacional.(...) 12/21 youtu.be/E2-3n6Lty9M
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(...) Numa fala que coloca o tempo todo em conexão o passado, o presente e o futuro, não são apenas no panteão que os “índios” são excluídos e equiparados aos “bichos”. 13/21
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O documentário tenta ainda relativizar a usurpação das riquezas pelos portugueses No vídeo, mais parecido com uma esquete do Porta dos Fundos, tentam convencer que era bom negócio ganhar espelhos em troca de ceder a riquezas de suas terras ao colonizador. youtu.be/NYbSUeSBPkk 14/21
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As violências cometidas durante a colonização são a todo tempo tratadas como algo menor. O colonizador é colocado como o altruísta que veio desbravar o novo mundo e ajudar o povo dessas terras a evoluir e encontrar o caminho da virtude. 15/21
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Um exemplo é a forma como contam a história dos bandeirantes. O documentário traz a narrativa de que são os verdadeiros descobridores do Brasil e construtores da identidade nacional. Mas a história dos Bandeirantes é muito mais violenta. youtu.be/6hooLa9paRM
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A desbravação do território nacional veio acompanhada de escravização, estupro e violência. Mas os bandeirantes representam sim uma identidade. A que a BP defende. De negação e eliminação do outro. 17/21
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Sobre a escravidão. - Relativização da escravidão - Desvinculação da escravidão a questão racial - Responsabilização dos próprios negros pela escravidão. Mas não podemos nos enganar. Não se trata apenas de um debate sobre o passado. youtu.be/mbEpnBwmhjw 18/21
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O alvo é o presente e todas medidas que visam a reparação histórica em decorrência da escravidão. E com essa narrativa visam combater as cotas afirmativas, demarcações de territórios quilombolas e demais políticas de reparação.
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As produções da BP sequer são inovadoras. São apenas uma atualização de narrativas supremacistas sobre a história do Brasil que foram formuladas no século XIX Por isso é um erro chamá-los de conservadores. São reacionários e entusiastas de um projeto atrasado e supremacista. 20/21
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Aproveito para compartilhar o artigo do historiador André Nicácio Lima, professor que citei nos tweets acima. t.co/sglI3udIhH