natyyue.bsky.social
Pretensa escritora, jornalista e historiadora. Eu posto sobre as minhas leituras e sobre os doramas e filmes que assisto.
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O segundo volume é mais focado no Shin e a leitura é bem melhor do que o primeiro. Porém, fiquei curiosa em saber qual é esse spoiler, se é um que eu também sei.
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Os mesmos discursos de sempre x_x
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Siiim, o que aconteceu com a Mengo foi de um machismo descarado, principalmente porque a arte não decaiu nenhum pouco. E as coisas que o público odiou já estavam presentes no subtexto do primeiro volume. Pleno 2025 e a condenação das autorAs segue firme e forte.
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Siiiiiim. Nem a continuação de Kimi ni Todoke foi lançada...🥲
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Se a autorA comete erros, é massacrada por quem usa avatar da obra dela. Já o autor, mesmo com inúmeras falhas, o brilhantismo é sempre reconhecido. OnK mesmo, a arte da Mengo Yokoyari é fundamental, mas ela é responsabilizada pelas escolhas do *roteirista*. O Obata por ex. não passa por isso.
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Isso é muito verdade e algo que eu vivenciei de perto na Era Tumblr, com o início dos cancelamentos. O homem é dono de todos os méritos das suas obras, intencionais ou não, já a mulher é reduzida a culpada pelos problemas (reais ou imaginários). Quer um exemplo recente? Oshi no Ko.
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Em relação às reimpressões... Nossa, o descaso da Panini com shoujo é tão óbvio. Kimi ni Todoke foi um arrasa quarteirão que ganhou revival com live action e anime cont. na Netflix, mas a editora nem se deu ao trabalho de divulgar isso no Instagram.
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Se analisarmos friamente, nem a CLAMP recebe a devida atenção. O público precisou fazer muito barulho na live de aniversário da JBC para que percebesse a demanda por XXXHolic. Junji Ito teve toda a sua produção lançada e elas não. Aliás, o mesmo vale para autorAs consagradas de shounen, vide Rumiko.
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Já as editoras mais alternativas... é aquilo que você falou no texto, cheirinho de homem hétero. Um mangá josei é uma aposta do mesmo nível que qualquer seinen que elas lançam e poderia muito bem pegar o mesmo público, principalmente se houvesse marketing em cima disso.
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Siiiiiim. Essa é outra frustração minha... JBC e Panini ignoram a própria história (Angel Sanctuary foi o mangá que consolidou a Panini, mas depois de Conde Cain, nunca mais lançou nada da Kaori Yuki; a JBC deve muitos aos shoujos de fantasia, mas esnoba até aqueles com animes famosos) +
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Exatamente! Não faz sentido colocar essa pressão sobre uma obra só porque é de uma determinada demografia. Mas parece que é sempre isso que acontece com shoujo e josei, mas ninguém faz isso com os milhares de shounen que não conseguem vender o suficiente e ainda assim ganham novas chances.
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Exatamente. Ela é um misto de má administração com uma enorme incapacidade de entender a importância das críticas para o melhoramento da própria editora. E ela não vai mudar, porque pra isso precisaria aceitar as críticas ao vivo invés de se vitimizar.
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+As obras dos selos não vendem tanto como o catálogo geral, citando as três obras acima como exemplos de exceções nos selos novel e Sakura. Só fiquei pensando em como era óbvio que obras mais famosas venderiam + que desconhecidas. Uma lógica básica que raramente aparece na discussão se shoujo vende.
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E a decepção com a censurada, que tem obras tão interessantes, porém continua na mesma de sempre. Inclusive, vi um trecho da live da Fora do Plástico em que o editor comenta que MDZS, Perfect World e Um Sinal de Afeto são obras que estão entre as mais vendidas da editora.
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Opa, parabéns pelo ótimo texto 👏🏻 Expressa bem os sentimentos de quem acompanha esse mercado. Eu compartilho das mesmas decepções com a Mpeg, a ComixZone (o Thiago havia dito no canal que exploraria mangás fora do que geralmente é lançado aqui e, como bem pontuado, não é o que aconteceu na prática) +
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Eu uso como critério para avaliar a revisão da NewPop, em livros, "alcançar o nível mínimo de revisão esperado de uma editora profissional", estar no nível da editora Paralela/Record. Quando tem erro escancarado na primeira página, já dá pra saber que não vai chegar nesse nível mínimo.
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Billy Bat deve chegar para quem é de São Paulo nesta semana (infelizmente não é o meu caso 🥲).
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A minha professora de francês sempre apontava isso quando algum colega falava "chat" na pronúncia brasileira ou estadunidense. Era um erro recorrente e sempre engraçado.
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Pena que a Panini não reimprimiu mais volumes, eu gostei bem mais dele do que do Ao Haru Ride.
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FuriFura chegou a ter os primeiros volumes reimpressos, o que é bem raro pra shoujo (eu comprei nessa época), então talvez não tenha vendido assim tão mal.
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Também foi divulgado o primeiro visual da peça. Confira:
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Vocês sabem se os vencedores do prêmio têm mais chances de serem publicados no Brasil? Ou não faz diferença?
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A Panini atrasou até no e-mail haha
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X também foi adiado para março.
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Os seus apontamentos sobre a Newpop são excelentes. Ela poderia facilmente estabelecer o espaço de um webtoon por mês e colocar todas as obras como semestrais, garantindo uma continuidade nos lançamentos. Mas a verdade é que prefere continuar desorganizada.
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Sim, se a autora souber se aproveitar desse potencial e fazer uma história de ensemble, esse mangá pode seguir um rumo muito bom. O casal principal é muito batido e nenhum dos dois mostrou potencial individual no primeiro volume, fora que já está mais ou menos resolvido.
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Eu não gostei do casal principal, mas fui conquistada pela premissa dos amigos na pandemia. De modo geral, achei os outros garotos mais promissores e espero que tenham histórias individuais.
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A Amazon enviou hoje "Meus Dias na Vila das Gaivotas" 3.
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Achei! www.newpop.com.br/anuncios-na-...
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Acho que a Newpop anunciou uma obra de autor brasileiro publicado pela primeira vez em Taiwan ou algo assim, né? Não sei se teve algum anúncio de BL coreano, os manhuas foram do ano passado ou retrasado.
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Você tem uma lista similar para ebooks em francês? Eu já comprei alguns (o mangá Don't Call It Mystery e o manhua Salad Days).