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mas sim, teve uma hegemonia europeia bem grande por muito tempo q ainda é propagada por gente racista e elitista (tem um pianista brasileiro famosinho por isso...), mas não é necessariamente uma qualidade da teoria ocidental atual
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e na verdade até já se tinha certa noção disso beeem lá trás, o entendimento de séries harmônicas como fenomeno físico por ex foi útil pra entender q distinção entre sistemas musicais é meramente estética e cultural (lembro de um livro de teoria de 1850~ do Ebenezer Prout onde isso é mencionado)
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a teoria já existia antes do Schenker, a importância dele foi mais em métodos de análise e forma, mas até a ideia de "velhos mestres" já era anterior a ele, ete existe hoje, mas tem uma preocupação maior em não se apegar apenas a convenções europeias e entender música como fenômeno social e cultural
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entendo seu ponto, mas acho é um erro tratar a teoria ocidental como culpado ou errada, o Schenker tem uma influencia forte no ensino atual principalmente de música clássica ocidental, mas academicamente não é mais difundida essa ideia de musica ocidental como superior
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vc sabe q jazz atualmente é um dos gêneros com os artistas menos propensos a ligar pra charts né? ela é antes de tudo uma artista pop, não muda nada pra quem tá no meio
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até concordo q nem sempre ela acerta, principalmente entre o Joanne e o Chromatica, que foi a fase mais sofrível dela, mas daí a dizer q ela foi mal em tudo e ainda pra defender a Katy q tá lançando a mesma sonoridade ultrapassada e sem criatividade há umas 3 eras é um pouco demais kk
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eu não acompanho muito ela, mas esse álbum é a era 6.5 né? é claramente um side project num gênero nichado e tão comparando com comeback de dance pop sendo divulgado há meses, eu escuto jazz e acho engraçado q ela conseguiu fazer o gênero ser comparável a pop em fanwar kkkk
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você fala como se fosse um investimento massivo fazer um photoshoot e postar alguns dias antes do lançamento sendo que todo artista mainstream faz isso? nem ela tá levando isso como um projeto com expectativa de hitar e acho q se esperasse não seria com um gênero comercialmente inviável
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sim, porque é um gênero sem apelo popular há quase 50 anos exceto por alguns revivals de smooth jazz nos anos 90 e 2000, não sei exatamente o q você esperava?
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sim, os da Gaga tem a força do nome dela impulsionando e debutou relativamente bem, mas querer forçar q jazz tenha o mesmo apelo popular de dance pop nos charts pra hitar do nada é muita falta de noção
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álbuns de jazz são lançados toda semana, tem nomes grandes no meio (Esperanza Spalding, Norah Jones, Cécile Savant, mais recentemente a Laufey), o sucesso foi grande pro gênero sim
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dá pra ser autoral com standards, a intenção deles é essa, mas imagino que o objetivo dela era reproduzir o estilo "vintage" de big bands populares ali nos anos 50 e por mais q seja bom dificilmente isso teria um apelo maior q oq tem na crítica, o efeito seria o mesmo com músicas originais
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ai a katy tá tão no fundo do poço que o delírio dos fãs é comparar comeback de 5 anos apoiado por produtor famoso por hits & abusos com um álbum jazz lançado de surpresa kkkkkkk
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mas é normal no jazz (principalmente vocal) lançar álbuns com a maioria das músicas sendo "regravações" (na verdade são versões), são standards
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quando convencionaram fixar um temperamento único pra facilitar a prática, ensino e execução das peças, isso ajudou muito a unificar e difundir a tradição europeia dali pra frente, mas não torna nem melhor nem pior que a indiana ou sistemas q usem menos intervalos, são escolhas estéticas culturais
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e os intervalos de notas da música indiana não são infinitos, eles tem mais intervalos em oitavas q o sistema ocidental sim, mas o q acontece é q não usam um temperamento fixo como o ocidental (é como se cada escala utilizasse notas diferentes da outra), isso tb acontecia na Europa até a Renascença
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a pessoa do post original tá completamente errada mas acho mto equivocado tratar a teoria musical ocidental como o problema, isso não tem nada a ver se vc não estiver falando de convenções e tradições de forma prática de composição de séculos atrás, um músico popular "comum" sequer vai conhecer isso