brunohuberman.bsky.social
Prof Relações Internacionais da PUC-SP. Autor de Colonização Neoliberal de Jerusalém. Pesquiso e falo de Palestina. 🇵🇸
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A crise de consciência do judaísmo é, na verdade, uma oportunidade histórica de libertação conjunta. Contra o racismo, o colonialismo e todas as formas de opressão.
Leia o texto completo: open.substack.com/pub/brunohub...
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A hegemonia sionista, consolidada após o Holocausto, está sendo desafiada por judeus q se recusam a associar sua identidade a um Estado colonial e racista. Judeus ao redor do mundo têm se somado à resistência palestina e retomam a tradição anticolonial das esquerdas judaicas marxistas do século XX.
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O primeiro texto do “Palestina em Transe” parte da fala de Arlene Clemesha sobre a crise no judaísmo para abordar uma ruptura interna nas comunidades judaicas frente ao genocídio israelense em Gaza.
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Peço que se inscrevam aqui no Substack para acompanhar a newsletter e compartilhem com os seus amigos para o Palestina em Transe alcançar o maior número de pessoas. E, se possível, contribuam para fortalecer financeiramente este projeto através de um assinatura paga.
Obrigado!
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Eu utilizarei texto e vídeo para transmitir a minha interpretação sobre o que está acontecendo na região. E pretendo retomar o podcast assim que possível.
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Eu quero que este canal não seja somente uma newsletter com análises de conjuntura sobre os últimos acontecimentos na Palestina, mas também um meio para as pessoas se educarem sobre a história da Palestina e do Oriente Médio.
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O Palestina em Transe surgiu em 2023 como um podcast feito por mim e estudantes de Relações Internacionais da PUC-SP. E volta agora como um meio de comunicação independente e crítico, além de uma plataforma de formação política e acadêmica.
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Enquanto um pesquisador, professor e militante da Questão Palestina há mais de dez anos, busco utilizar este espaço para fortalecer a solidariedade com a Palestina desde o Brasil.
Estou lançando este Substack para servir de espaço de informação e formação sobre o que está acontecendo na Palestina.
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Edward Said nos ensinou que a cultura, o que inclui todas as formas de comunicação e educação, são armas poderosas dos países imperialistas para colonizar povos e territórios do Terceiro Mundo. Mas também pode servir de instrumento dos povos oprimidos em sua luta por libertação.
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Os grandes meios de comunicação silenciam posições críticas, as redes sociais censuram postagens sobre o assunto e as agências de pesquisa, cada vez com recursos mais limitados, dificilmente destinam financiamento para este tipo de investigação.
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PS: interessante notar como os sionistas puquianos tornaram a Estrela de David um símbolo de opressão tal qual os soldados e colonos israelenses que marcam a Estrela de David na pele de palestinos, nas portas de suas casas e sobre as ruínas de suas cidades.
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Essa ações tornam a liberdade de expressão e cátedra impossíveis de ser cumpridas e traz insegurança para professores e estudantes dentro da PUC-SP.
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Agora, mais uma defende o extermínio de árabes e passa um recado ao nosso curso de Relações Internacionais.
Espero que as instâncias responsáveis da PUC-SP e da Fundasp tomem as medidas cabíveis para apurar estes seguidos crimes de racismo no ambiente universitário.
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Agradeço imensamente à @boitempo.bsky.social por democraticamente abrir espaço em seu blog para eu poder concluir este debate. Espero que aproveitem a leitura!
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Valeu camarada!
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Aqui o post feito há dois dias c/ as hipóteses feitas através da análise das viagens passadas do IBI: bsky.app/profile/brun...
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Agora, se os demais integrantes da viagem do IBI terão independência em suas análises, dependerá da sua capacidade de agência sobre essas estruturas. Ñ basta apenas afirmar possuir independência, é preciso demonstra-lá na prática.
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Eu tampouco fiz essa interpretação a partir do nada. Eu li antes Edward Said, além de Gramsci, Foucault e outros. Essa é a importância da pesquisa científica e da produção teórica para a compreensão dos fatos, inclusive para determinar ações racionais que venham a ocorrer.
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Há um claro alinhamento ideológico entre Doria e IBI. A reprodução do discurso do IBI através de Doria foi algo natural, ñ foi preciso os dirigentes do lobby coagirem o jornalista a reproduzir a narrativa. O emprego de recursos materiais, dinheiro pago p/ o jornalista viajar, é tb um fator.
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O texto publicado hj por Pedro Dória ilustra diversas hipóteses minhas. E ñ é q eu sou especialista no pensamento de Doria, ou q ele leu oq escrevi e por isso reproduziu esse discurso. Mas é dessa forma q a estruturas ideológicas do colonialismo israelense operam sobre os agentes intelectuais.
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A intenção é mostrar uma suposta Israel verdadeira, diversa, contra as visões ‘extremistas’ da esquerda e direita. E ao mesmo tempo demonizar a resistência Palestina, particularmente a islâmica, esconder/lavar os crimes da Nakba de 1948, colocar a solução de 2 estados como única alternativa.
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Eu comentei que ñ era propaganda pura, pois essa ñ é a agenda do IBI, uma ONG da esquerda sionista. Eles, inclusive, ñ estão levando nenhum jornalista bolsonarista pro-Israel, mas liberais q possam simpatizar c/ a sua agenda.
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A constância histórica permite construir abstrações teóricas que podem balizar a construção de hipóteses p/ novos estudos.
Quando escrevi aqui sobre a viagem dos jornalistas paga pelo IBI, falei a partir dos meus estudos, buscando elaborar abstratamente elementos q viagens passadas apresentaram.
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Aguardarei ansiosamente a ida a protestos palestinos, conversas com a resistência palestina, vítimas do genocídio. Afinal, é uma viagem c/ uma linha objetiva q os participantes ñ precisam se preocupar em ser manipulados a comprar certas narrativas defendidas por aqueles q estão pagando a viagem.
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Valeu camarada!
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Texto da viagem do Duvivier.
t.co/qQkbCDLn6x
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Texto q fiz na época da viagem do Wyllys.
www.icarabe.org/artigo/manip...
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Dissertação de Bianca Marcossi sobre esquerda sionista q aborda o assunto.
buscaintegrada.ufrj.br/Record/aleph...
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Aqui artigo em q falo dessas viagens, em q defendo a ideia de sionismo real, q estrutura toda essa realidade constituída pela colonialismo.
t.co/rhnCmRdVCj
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Embora construa aliados, oq vejo com essas viagens é reafirmar a crença daqueles q já creem na mitologia do sionismo liberal. E aqueles q vão pra lá sem posição formada, tendem a recuar, como Wyllys e Duvivier. Duvivier hj é um importante defensor da causa Palestina, afastado do lobby.
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Consequentemente, há a lavagem dos crimes da Nakba de 1948, q teria sido uma guerra justa p/ salvar os judeus do holocausto. A demonização da resistência Palestina, particularmente a islâmica. Há representação d israel como uma vila ocidental na selva islâmica. Os vizinhos árabes são inconfiáveis.
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Apesar d revelar essas contradições, o esforço por trás disso tudo é normalizar o apartheid israelense, a sua história colonial, a sua instrumentalização pelo imperialismo americano e colocar como única saída justa dois estados p/ salvar o sionismo c/ maioria demográfica e anexação de assentamentos.
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A ideia é q Israel é diversa, tem os fascistas e os socialistas, os q querem guerra e os q querem a paz, tal qual seria qlqr país. A “Israel real” ñ colonialista e nem um instrumento do imperialismo americano.
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A narrativa é mostrar a suposta verdadeira Israel contra as visões supostamente imaginárias e extremistas da esquerda (apartheid, colonialismo, imperialismo) e da direita (terra santa, cristão-sionista, anti-islã, terror, comunismo).
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O IBI inclusive leva p/ Cisjordânia, encontra lideranças locais palatáveis, como o Combatentes pela Paz. O objetivo ñ é fazer uma lavagem cerebral completa p/ torná-los defensores cegos do genocídio e de Israel. Isso é contra-produtivo.
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Eles visitam políticos de esquerda sionistas e tb cidadãos palestinos de Israel, vilarejos drusos, kibutzim do antigo socialismo sionista, professores da universidade hebraica, etc. Ontem visitaram um vinhedo e provaram os vinhos locais com vista pro Líbano. Além dos alvos do ataque de 07/10.
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e tb escrevi vários textos críticos na época q o IBI levava lideranças da esquerda brasileira, como Gregório Duvivier e Jean Wyllys.
Elas são atrativas aos participante pq são supostamente críticas do governo Netanyahu, particularmente a do IBI.
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a baixa quantidade de pessoas envolvidas e a irrelevância p/ a comunicação e as ciências nacionais da maioria dos participantes, revela o fracasso do lobby. Sei de mta gente q foi abordada e manteve a moralidade d rejeitar a colaboração c/ defensores do genocídio.
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Use o 12ft.io p/ abrir
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Ta aqui o link pro texto. Agradeço ao Marcos Augusto Gonçalves e ao Eduardo Sombini por novamente disponibilizar o espaço da Ilustríssima para o bom debate.
www1.folha.uol.com.br/ilustrissima...