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Brasileira 🇧🇷/🇩🇪 Awarded Germany's Best Latin-Pop Singer www.denisekrammer.com
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Ahhhhh eu tb!
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E finalmente pude seguir em uma das viagens mais doidas da minha vida. Continua...
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Mas rapidamente me recompus, agradeci prontamente “thank you, sir, thank you very much!”. Ele ainda me deu uma lição pra vida, que bagagem frágil nao sai na esteira, senao nao seria frágil! Dã! Me senti muito burrinha nessa hora.
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Ele simplesmente virou pro lado e apontou pra um case duro praticamente do lado dele e disse “here”. Olhei pro case e cenas em câmera lenta se seguiram enquanto eu realizava a cena e me aproximava. Quase desfaleci.
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Foi despachado como bagagem frágil?” Frágil! FRÁGIL, poha! Eu despachei a bagaça como frágil! Fragile! Frédjáiul! Na hora, voltou a cor ao meu rosto e eu só consegui dizer: “yes, yes, fragile, yes sir!”.
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Tive a ideia então de começar tocar um air-guitar, pra ver se ele entendia. Assim ó, assim ó e imitava tocar um violão imaginário. Até que, com muito pelejar e algumas gotas de suor, eu entendi o que ele tava tentando me perguntar! Eu entendi, gente! Eu entendi! “Tá colado frágil?
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E se te uma coisa que eu detesto é quando devolvem sua pergunta com outra pergunta. Será que sou só eu? Não tava preparada pra isso, só queria uma resposta e o homem só me fazendo outra pergunta de volta. Aaaaah! SOCOooRRO! Pensa rapido, Denise, pensa!
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Respirei fundo e comecei: “guitar, sir. Guitar, not here, where is my guitar? Please help?” Ele só olhava pra mim com cara estranha. A gente tava igual casal que tá prestes a separar, sabe como? Ele falando umas coisas de lá e eu só entendendo Bahnhof (lhufas, como dizem os alemães) do lado de cá.
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Engoli seco, juntei toda a coragem que eu nem sabia que tinha e rumei pra direção dele. O ingles que era bom, fugiu. Na hora só consegui dizer “sorry sir”. Perdida, sim, mas muito educada. Poláite. Gentileza gera gentileza, já dizia Marisa Monte. Ele viu que eu tava agoniada.
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Acho que nunca tinha visto um cara malhado assim tão de perto. Careca de barba, negão. Bem atraente, confesso. Mas o foco era outro! Tremi. E agora? Pensei em deixar pra lá e simplesmente ir embora. Será? Não, mas se ele tá ali, deve ser pra ajudar, né?
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Fiquei um tempo como barata tonta, sem saber o que fazer. Até que avistei lá longe um segurança, de uniforme azul de filme de ação, sabe? De quepe e arma na cintura, dois metros de altura e dois metros de largura de puro músculo. O muque dele era do tamanho da minha cabeça.
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E esperei, esperei, esperei... Esperei até todas as malas saírem, todo mundo foi embora e eu lá. Cadê meu violão? Senti a alma sair de mim. CADÊ O VIOLÃO?? Pensei “o que poderia dar errado?! Aí, já deu errado na chegada!” Shit, shit, shit! E agora?
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Entrei nos States, foi mais fácil do que eu pensei. Dei uma de esperta e fui simplesmente seguindo o povo pra chegar até a esteira com as malas. Deu certo! Pra minha sorte, a minha já tava lá, toda bonitinha me esperando. Mas peraí! Cadê o violão? Ah, ainda não deve ter saído, pensei.
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A fila enorme, demorei um tempão pra chegar no guichê e fui atendida por um senhor careca que, pela cara provavelmente já tava fazendo hora extra. Mas depois daquele monte de passaporte brasileiro, o meu era só mais um. Eu já tinha as respostas ensaiadas e deu tudo certo. Pode entrar! Aê!!!
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E a gente sabe que treino é treino e jogo é jogo. Será que na hora do vamuvê essa língua enrolada desenrola? Um fio gelado desceu pelo meio das costas. Mas não liguei muito, a excitação tava maior. Desci, passei pelo controle sem maiores problemas.
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Fui afiando os ouvidos pra entender a fala macarrônica do piloto e me preparando psicologicamente, com diálogos mentais sobre assuntos aleatórios, tentando argumentar comigo mesma em ingrêis proceis. Falo? Falo! Só que não. Nunca testei pra saber se eu falo mesmo, sabe?
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Quando acorde, lembrei da minha mãe dizendo “agora é vestir a capinha da aventura”. Ela dizia isso toda vez que a gente viajava, que era pra deixar a teimosice de lado, ter o corpo e mente flexíveis e aproveitar. Me aprumei na cadeira, eu tava mesmo chegando nos Estados Unidos e sozinha!
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Sempre achei chique esses cases de instrumentos todo colado com adesivos de frágil, viajado. Na minha bobice, nem me preocupei. Afinal, já estou dentro do avião, não tem mais o que dar errado. Na paz de quem não tem a menor ideia do que vem por aí, capotei. Dormi a viagem quase toda.
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Não seria mais lógico comprar um lá, já que eu tava nos States? Bobeira de gente inexperiente. Ah, se fosse hoje... Botei o bendito num case duro, a moça da cia aérea colou um “FRÁGIL” enorme do lado de fora e lá foi ele com despachado com as malas.
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Eu ia dormir na casa de uma conhecida dela em Miami e pegar o voo pra Boston no outro dia. A amiga dela ia até me pegar no aeroporto de carro, tudo certíssimo. Novamente, o que poderia dar errado? Na minha inocência de caipira pira-pora-nossa, eu resolvi levar meu violão.
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O grande detalhe, eu ia viajar pela primeira vez sozinha! Minha madrinha linda falou pra eu chegar no aeroporto Fort Lauderdale e ela ia me dar o resto da passagem de presente, porque era mais barato comprar de lá.
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😂😂😂 quem nunca...
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Eu achei que vc tinha falado com o espírito do cara, pq ele já tava morto! Que loucura hahahahahha
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André dedeus, vc falou "tô no BSky" e o povo respondeu "eu não tô nem no Y nem no Z, por causa de não sei o quê"... Ah, fala sério! Minha vontade é falar "ninguém te perguntou nada, tia. Cadê o ônibus?" Não desejo nem sorte. No máximo, um ventinho fresco na bund... nuca.